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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Projeto:Leitura Fonte de Lazer




Justificativa

Oportunizar as crianças a vivência de situações de leitura através da abordagem de diferentes manifestações literárias proporcionando-lhes prazer na medida em que atende as necessidades de ludismo e de informação da criança.

Música

Objetivo: Interessar-se pela leitura de diferentes tipos, como fonte de prazer e entretenimento.

Desenvolvimento:

• Paródia de histórias
• Brincadeiras cantadas: Seu lobo
• Letras de músicas
• Bibliografia de compositores famosos
• Revistas de música
• Rimas
• Escolher uma música que combine com o texto lido.

Movimento

Objetivo: Desenvolver a comunicação e a expressão através dos jogos e brincadeiras.

Desenvolvimento

• Baú de objetos e brinquedos úteis para o faz de conta
• Cabideiro com roupas velhas de adultos ou fantasias
• Imitações e jogos de faz-de-conta
• Dança.
• Livro: Catarina e o urso preguiçoso (trabalha aspectos psicomotores, locomoção, equilíbrio, lateralidade).
• Desenvolvimento de atividades de expressão corporal como mímica e jogos teatrais.

Artes Visuais

Objetivos: Expressar-se por meio de gestos, posturas, linguagem oral e produções artísticas.

Desenvolvimento

• Utilização de modelagens, recortes, pinturas, desenhos, colagens e diferentes formas de fazer artístico para criar ou recontar histórias.
• Elaboração de pequenos cenários e figurinos (com papéis/jornais) para que a criança faça extrapolação do texto lido.
• Utilização de sucatas para construção de personagens e cenários para contar histórias
• Ilustração de uma parte do livro.
• Confecção de ilustrações novas para um livro
• Confecção de livros
• Confecção de livros-vivos (Livro das sensações)
• Construção de máscaras e de quebra-cabeça que representam os personagens.
• Confecção de fantoches com sucatas
• Confecção de maquetes com materiais diversos
• Leitura de obras de arte.

Natureza e Sociedade

Objetivo: Participar de diferentes situações de comunicação para interação e demonstrar curiosidade.

Desenvolvimento

• Visita a Biblioteca Municipal
• Possibilitar às crianças os empréstimos de livros, onde possa estar provocando momentos de leitura em casa, junto com seus familiares. (Cidadania)
• Criação do livro de história (1º livro)
• História do livro
• Escritor (autor), editor, ilustrador
• Inauguração de cantinhos: Gibis, revistas e jornais, fantasias
• Realização de pesquisa sobre a vida e a obra de autores trabalhados
• Montar o jornal mural das informações da turma podendo transformar-se em espaço de troca entre turmas da escola
• Organização de um Tribunal para defender personagens opostos (bruxa e princesa por exemplo).



Linguagem oral e escrita

Objetivos:

• Desenvolver interesse e curiosidade pela linguagem.
• Escolher os livros para ler, apreciar e participar de rodas de empréstimo.
• Interessar-se por conhecer vários gêneros escritos e participar de diversas situações sociais na qual possa contar suas vivências, recontar histórias e ouvir as de outras pessoas.

Desenvolvimento

• Uso da linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar vivências, vontades, necessidades e sentimentos nas diferentes situações de interação com a linguagem escrita.
• Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas, histórias em quadrinhos etc.
• Reconto de histórias conhecidas com aproximação das características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem ajuda do professor.
• Promoção de teatros, dramatizações.
• Disposição de um acervo de livros em sala de aula, possibilitando à criança escolha de suas leituras e contato com livros.
• Reconto de história através de objetos, utilizando-os como personagens.
• Construção de textos coletivos, lista de palavras.
• Participação de situações em que as crianças leiam, ainda que não o façam de maneira convencional.
• Extrapolação de história dos livros, buscando em seus entremeios, situações que a criança possa vivenciar. Ex: Chapeuzinho Vermelho – Confecção de doces (receitas).
• Escrita do início, meio e final da história, tendo o professor como escriba.
• Listar coletivamente os títulos do texto que os alunos mais gostaram e discutir com eles o por quê;
• Trabalho com poesias, parlendas, trava-línguas, folhetos, jornais, revistas.
• Lendas, contos de fadas, fábulas, piadinhas.
• Convite a vir à escola Contadores de histórias ou uma Vovó de aluno.
• Criar e manusear um dicionário.
• Teatro de sombra.
• Declamação de poesias
• Quebra-poemas.
• Entrevista com um escritor
• Painel de poetas.
• Produzir uma revista de história em quadrinhos
• Criação de novos finais para a mesma história
• Criação de uma nova história com mesmos personagens
• Organização de um alfabetário de um livro
• Criação de rimas e poesias a partir de tema de livro

Matemática

• Objetivo: Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão aproximando a algumas noções matemáticas.

Desenvolvimento

• Contagem e Quantidade de livros lidos
• Montagem de Gráficos
• Marcação de tempo para leitura
• Dias da semana (Levar e devolver o livro do empréstimo)
• Seqüência, número de páginas
• Leitura de livros relacionados com a matemática
• Coleção de figurinhas
• Organização de álbum de figurinhas com a ficha pessoal de cada personagem.
• Elaborar jogos com as crianças a partir da história – jogo da memória , trilha, dominó etc
• Elaborar problemas orais de acordo com situações de uma história narrada
• Explorar as características dos personagens, tais como tamanho, peso, altura, o mais bravo, o selvagem, o doméstico, realizando assim atividades classificatórias
• Sugerir a confecção de um varal na classe com a seqüência das cenas da história. Perguntar Qual cena é a primeira? Qual vem depois? Qual é a última?
• Utilizar livros para explorar formas geométricas, lateralidade, espaço.

Culminância

• Feira do livro com apresentação dos trabalhos confeccionados pelos alunos.
• Baile à fantasia.

Avaliação

Observar a postura do aluno quanto à aproximação com a literatura, o gosto pela leitura, a participação nas atividades propostas.


Interpretação Musical-A CASA



Objetivos
O objetivo dessa atividade é trabalhar a letra da música A Casa, de Vinícius de Morais, utilizando técnicas variadas onde a criança, além de cantar, entenderá o significado de cada frase da música, interpretando a letra, fazendo relaxamento, propiciando a socialização, brincando com a expressão corporal e participando ativamente da atividade proposta.

Formulação dos Problemas

• Quais são as leituras que vocês preferem: gibis, livros de histórias, histórias em quadrinhos, etc.?
• Vocês sabem algumas histórias?
• Vocês gostam de ver revistas? Quais?
• Vocês gostam de músicas? Quais?

Tempo da Atividade

• 2 ou mais aulas
Material

• Música - A Casa, de Vinícius de Morais, letra e música se tiver;
• giz e lousa;
• sucata;
• papel espelho para dobradura;
• papel, lápis colorido ou tinta para desenho livre ou pintura em papel craft.
• Letra da Música - A Casa

Era uma casa, muito engraçada
Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia, entrar nela não!
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia, fazer pipi!
Porque penico, não tinha ali
Mas era feita, com muito esmero
Na rua dos bobos, número zero.

Vinícius de Morais









Planejamento

1º Sensibilização
2º Concretização
3º Integração
4º Exposição

Temas Transversais

• Ética:

Diálogo, respeito mútuo, responsabilidade, cooperação, organização, solidariedade;

Trabalho coletivo,compartilhar descobertas.
• Pluralidade Cultural:

Educação – Diferentes formas de transmissão de conhecimento: práticas educativas e educadores nas diferentes culturas.

Cidadania: Direitos e deveres individuais e coletivos.

Literatura e tradição: línguas, dialetos, variantes e variação lingüística.

Execução
• Sensibilização:

Sugestões:

*O professora deve cantar a música, acompanhada pelas crianças, estimulando-as a expressarem-se corporalmente.

* Pode também desenhar uma casa na lousa e, em seguida apagá-la, pedindo ajuda para que as crianças também o façam.

• Concretização:

*Questionar por que a casa some? Como é a casa de cada um, o que acontece com a casa dos nossos sonhos, como são as outras casas.

*Trazer a criança para a nossa realidade, fazendo comentários sobre quem não tem casa; pode-se explorar os diferentes materiais de que as casas podem ser feitas; porque não podia entrar na casa (na música)

*É interessante trabalhar com as emoções das crianças, estimulando-as a verbalizar suas próprias emoções.

*Contextualizar o regionalismo e costumes com dormir na rede.

*Explicar o significado de feita com muito esmero.

*Trabalhar o ritmo, com acompanhamento das palmas; explorar a movimentação do corpo durante a canção, propiciando um relaxamento corporal.


• Integração:

Geografia e História: fazer comentários sobre quem não tem casa; pode-se explorar os diferentes materiais de que as casas podem ser feitas.

Contextualizar o regionalismo e costumes com dormir na rede.

Português: explorar o significado de feita com muito esmero.

Educação Física: Trabalhar o ritmo, com acompanhamento das palmas; explorar a movimentação do corpo durante a canção.

Conclusões e Aplicações

Na finalização, sugerimos a construção de uma ou várias das atividades a seguir: casa feita de sucata por cada criança da sala; dobradura da casa em papel espelho; desenho livre ou pintura em papel craft (em conjunto) o que poderá estimular a sociabilização e a criatividade que são muito importantes nessa fase.

Créditos: http://partilhandosugestoesescolares.blogspot.com

A escola dos meus sonhos

Ela não briga com a TV, mas a leva para a sala de aula: são exibidos vídeos de anúncios e programas e, em seguida, analisados criticamente. A publicidade do iogurte é debatida; o produto adquirido; sua química analisada e comparada com a fórmula declarada pelo fabricante; as incompatibilidades denunciadas, bem como os fatores porventura nocivos à saúde. O programas de auditório de domingo é destrinchado: a proposta de vida subjacente; a visão de felicidade; a relação animador-platéia; os tabus e preconceitos reforçados, etc. Em suma, não se fecha os olhos à realidade: muda-se a ótica de encara-la.
Há uma integração entre escola, família e sociedade. A política, com P maiúsculo, é disciplina obrigatória. As eleições para o grêmio ou diretório estudantil são levadas a sério, e um mês por ano setores não-vitais da instituição são administrados pelos próprios alunos. Os políticos e candidatos são convidados para debates e seus discursos analisados e comparados às suas práticas.
Não há provas baseadas no prodígio da memória nem na sorte da múltipla escolha. Como fazia meu velho mestre Geraldo Franca de Lima, professor de História (hoje romancista e membro da Academia Brasileira de Letras). No dias da prova sobre a independência do Brasil, os alunos traziam à classe toda a bibliografia pertinente e, dadas as questões, consultavam os textos, aprendendo a pesquisar.
Não há coincidência entre calendário gregoriano e o curricular: João pode cursar a 5ª série em seis meses ou em seis anos, dependendo de sua disponibilidade, aptidão e recursos.
É mais importante educar que instruir; formar pessoas que profissionais; ensinar a mudar o mundo que a ascender à elite. Dentro de uma concepção holística, ali e ecologia vai do meio ambiente aos cuidados com nossa unidade corpo-espírito, e o enfoque curricular estabelece conexões com o noticiário da mídia.
Na escola dos meus sonhos, os professores são bem pagos e não precisam pular de colégio em colégio para poderem se manter, pois é a escola de uma sociedade onde a educação não é privilégio, mas direito universal e o acesso a ela deve ser obrigatório.”

(Fonte: FREI BETO e FREIRE, Paulo. Essa escola chamada vida. São Paulo: Ática. (Transcrito do Jornal de Opinião, de 24/10/97).

A Jai- Ruben Alves


Como transformar laranjas, pratos e tigelas em ferramentas de ensino

A Jai é a mulher que me ajuda, pondo em ordem as minhas bagunças. Descobri a sua inteligência acidentalmente. Foi assim: estava montando um quebra-cabeça de mil peças. Os prazeres se sucediam, os machos se encaixando nas fêmeas como amantes apaixonados. Até que cheguei ao céu azul, sem uma única nuvem. Só o azul. Esse é o terror: peças de uma cor só. A gente fica sem referências. Aí os prazeres foram ficando mais raros, fui cansando e finalmente abandonei o quebra-cabeça sobre a mesa, como estava. Foi quando uma coisa estranha começou a acontecer. Eu vivo só no meu apartamento. E não é que o quebra-cabeça começou a completar-se sozinho? A pessoa responsável pelo milagre só podia ser a Jai... Começamos, então, a competir, ver quem fazia mais, ela de dia, eu à noite. Até que ela pôs a última peça... Foi assim que descobri que ela é muito inteligente.
Mas a inteligência dela aparece em tudo. É só provocar a curiosidade dela para que ela abra um largo sorriso de dentes brancos. Fui à Itália. Na volta, contei-lhe da viagem. Perguntei se sabia onde era a Itália. Não sabia. Nunca olhara um mapa. Mostrei-lhe um Atlas. Mostrei e expliquei os continentes e oceanos, o norte e o sul. Contei-lhe sobre os polos onde só há gelo e os dias e as noites duram seis meses. "Você sabe que a Terra é uma bola que gira?" Ela respondeu: "Já ouvi dizer...". "Então", disse eu, "venha aqui na cozinha..." Peguei uma laranja e a aproximei da lâmpada acesa. "Imagine que a lâmpada é o sol e a laranja é a Terra. Onde é que é dia e onde é que é noite?" Ela apontou logo para a parte iluminada da laranja: "Aqui é dia, na sombra é noite". "Então", conclui, "enquanto aqui é dia, do outro lado da laranja é... noite. Os chineses e os japoneses estão dormindo agora..."
Num outro dia foi uma lição de física. Tenho uma tigela redonda para salada. Pondo em ordem os pratos e talheres sobre a pia, à noite, pus um prato dentro da tigela. De manhã ela veio ao meu escritório: "Seu Rubem, o prato está entalado na tigela. Não sai de jeito nenhum..." Fui à cozinha e comprovei. Estava entalado mesmo. Aí eu disse: "É só por a tigela no fogo que o prato sai..." Ela me olhou incrédula. Eu expliquei: "o calor faz as coisas ficarem maiores. Se eu puser a tigela no fogo ela vai ficar maior e vai soltar o prato". Ela não acreditou. Que coisa é essa que as coisas crescem com o calor? Fui ao banheiro e trouxe um termômetro. Expliquei: esse aparelhinho é para medir a temperatura do corpo, para saber se está com febre. Como é que ele faz isso? Mostrei o mercúrio dentro do tubo e segurei a base do termômetro entre o meu polegar e indicador. O calor do meu corpo fez o mercúrio subir... O mercúrio ficou maior. Ela entendeu. Voltamos então à cozinha e pusemos a tigela sobre o fogo. Não demorou um minuto: a tigela desentalou... Aí conclui: "Quando você tiver um vidro tampado com uma tampa de metal e que não quer abrir, é só colocar a tampa do vidro na água quente. Ele abre sem que a gente precise fazer força...Foi assim que lhe ensinei as primeiras lições de geografia e de física... Acho que os objetos da casa são um maravilhoso laboratório. Isso, é claro, se tivermos imaginação e quisermos ensinar...

Carta de Abrahan Lincoln ao professor do seu filho


Caro,
professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são
justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para
cada vilão há um herói, que para cada egoísta, há também um líder
dedicado, ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um
amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda
encontrada, ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória,
afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso
silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também
perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os
vales. Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa
vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo
se sozinho contra todos. Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a
nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram. Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho,
ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão. Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser
corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só
assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro
professor."
Abraham Lincoln, 1830

Mensagem para a família

Na educação de nossos filhos
Todo exagero é negativo.
Responda-lhe, não o instrua.
Proteja-o, não o cubra.
Ajude-o, não o substitua.
Abrigue-o, não o esconda.
Ame-o, não o idolatre.
Acompanhe-o, não o leve.
Mostre-lhe o perigo, não o atemorize.
Inclua-o, não o isole.
Alimente suas esperanças, não as descarte.
Não exija que seja o melhor, peça-lhe para ser bom e dê exemplo.
Não o mime em demasia, rodeie-o de amor.
Não o mande estudar, prepare-lhe um clima de estudo.
Não fabrique um castelo para ele, vivam todos com naturalidade.
Não lhe ensine a ser, seja você como quer que ele seja.
Não lhe dedique a vida, vivam todos.
Lembre-se de que seu filho não o escuta, ele o olha.
E, finalmente, quando a gaiola do canário se quebrar, não compre outra...
Ensina-lhe a viver sem portas.